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17 de fev. de 2013

Camelot 3000

    Há muitos anos ouvi falar de como era Camelot 3000. Há mais anos ainda eu via as propagandas que vinham nos gibis sobre esta série, que sempre tive curiosidade de ler. Foi publicada 4 vezes no Brasil, algumas vezes con cortes. Certa vez achei as edições em formatinho, mas o dono do sebo conbrava os olhos da cara e acabei desistindo, tinha outras prioridades.

    Agora, com os scans, pude conhecer este clássico dos quadrinhos, o tão falado retorno do Rei Artur Pendragon no ano 3000, para enfrentar uma invasão alienígena. O que achei? Nada demais! 
    Sim, eu ultimamente ando muito exigente e não consigo elogiar o que não satisfaz completamente meu gosto pessoal de leitura, mas não ousaria dizer que a obra de Mike Barr é ruim. Longe disso. Desde os ótimos desenhos de Brian Bolland, passando pelo texto que flui e dispensa excessos, a trama bastante simples tem dramas batalhas que agradam ao fã de aventura, e mesmo os não conhecedores da lenda da távola redonda  irão gostar, é um ótimo passatempo, com uma colorização diferente. Eu assumo que não li nenhum livro sobre as aventuras, mas as referências estão em toda parte, são da cultura popular lembro vagamente de um ou outro filme, desenhos, quadrinhos,  o nome de Merlin e a parte da espada Excalibur na pedra.




    O destaque mesmo vai para os cavaleiros reencarnados em versões Samurai, Trambiqueiro, Milionário, a traição da Rainha com Lancelot e claro, o problema de Tristão, que se vê numa versão feminina e inicialmente resistindo a se envolver com sua amada Isolda.




    Levando em conta a época do lançamento (inicio dos anos 1980), a série foi bem ousada em tratar a questão das mulheres amantes, tanto que parece que foram cortadas no Brasil algumas dessas partes consideradas tabus.

    Minha avaliação: Bom, mas nem tanto quanto eu esperava!! Mesmo assim, é indispensável aos fãs de quadrinhos (pelo menos para não passar vergonha emtre os nerds).

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